terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O DESASTRE QUE NÃO VALE: Financeirização da natureza e mecanismos de compensação (PSA, REDD, REM...)

NÃO FOI ACIDENTE
(estes compram indulgências)


NÃO É POR ACASO
(estes se vendem como indulgências)

O crime ambiental e humano, mais um, perpetrado pela mega mineradora Vale, é uma assinatura cursiva de como funciona o mercado da financeirização da natureza e da vida e suas aparentes "medidas compensatórias". As duas imagens acima mostram claramente o modus operandi.: empresas, bancos e governos, no afã de seguirem abastecendo seus cofres repletos de dinheiro e sangue, se oferecem no "mercado" como compradores de indulgências capazes de amenizar seus pegados dignos de inferno. De outro lado, ONGs, associações, sindicatos, igrejas, se oferecem como indulgências a serem compradas. 

O nome deste moderno mercado de indulgência é mecanismo de compensação (PSA, REDD, REM...). Um mercado perfeitamente ajustado aos tempos atuais. Tempo de mercantilização e financeirização da vida e da natureza. Tempos difíceis e sombrios para povos e comunidades que dependem diretamente das dádivas da natureza para sobreviverem. Sim, povos e comunidades são colocados em risco apenas para satisfazer o mercado das indulgências.

O que leva, por exemplo, uma ONG dita ambientalista a fazer convênios e desenvolver projetos com uma empresa sabidamente poluidora como o caso das mineradoras (Vale) e petroleiras (Petrobras) ? Como que uma ONG que recebe recursos deste tipo de violadores de direitos pode se apresentar como defensora de direitos? Uns e outros são igualmente culpados. Os primeiros por comprarem as consciências e os segundos por venderem suas consciências.

Quem sabe ler, leia!
Quem tem ouvidos, ouça!
Não foi acidente e não é por acaso, nunca!

NÃO LHES CONCEDO INDULGÊNCIA!


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