Essa é uma boa notícia para florestas, povos da floresta e o clima, porque a proposta da IFC visava subsidiar um mercado de carbono para os créditos oriundos de projetos de REDD+ do setor privado, para os quais não há demanda nem justificativa.
Em 8 de novembro, o Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais informou aos membros do conselho do Fundo Verde para o Clima que mais de 100 organizações e 115 indivíduos haviam assinado uma Carta Aberta pedindo ao conselho que rejeitasse a proposta de financiamento da Corporação Financeira Internacional (IFC), “Climate Bonds for Forests: Scaling up Private Sector Financing for REDD+” (Programa de Títulos Climáticos para as Florestas: Ampliação do financiamento privado para o REDD+).
Em 12 de novembro, o Secretariado do Fundo divulgou uma nota informando que a IFC havia retirado a solicitação de financiamento. Essa é uma boa notícia para florestas, povos da floresta e o clima, porque a proposta da IFC visava subsidiar um mercado de carbono para os créditos oriundos de projetos de REDD+ do setor privado, para os quais não há demanda nem justificativa. A oposição a esse pedido de financiamento prejudicial ao clima vinha crescendo. Entre os que pediram a rejeição não estavam apenas ONGs, mas também o Comitê Técnico do Fonds National REDD (FONAREDD) na República Democrática do Congo, um dos países em que a IFC propôs subsidiar especuladores privados do REDD+.
Embora as notícias sejam boas por enquanto, os procedimentos do Fundo Verde para o Clima possibilitam que a IFC reapresente sua proposta. Portanto, é importante ficar alerta para um possível reaparecimento da mesma má ideia de conceder subsídios da IFC a projetos de compensação de REDD+ do setor privado no futuro.
Enviado ao blog por Aliança RECOs
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