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| Foto: AC 24 Horas |
O projeto da tal Cidade do Povo, cantado e decantando, além de "abençoado" prevê a construção de 10, 5 mil casas que serão construídas sobre o aquífero Rio Branco. Será um duro golpe contra o meio ambiente e afetará definitivamente a vida nossa porque destruirá o que é essencial à nossa vida: a água.
Esse projeto, naquele lugar, não é abençoado nunca por Deus porque afronta a vida e sempre que a vida estiver ameaçada será nosso dever defendê-la e não abençoar os projetos assassinos.
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| Foto de internet |
Casas ao povo ? obrigação do governo que as prometeu, mas não naquele lugar, sobre nosso bem comum mais precioso: a água. O aquífero Rio Branco não pertence ao governador, nem ao PT e suas bases espulhas de apoio, nem ao modelo desenvolvimentista. Pertence a todos nós e nos foi confiado por DEUS para que dele nos servíssemos e o preservássemos para que, por meio dele, mantivéssemos a vida, e vida em abundância.
O cidade do povo, ao ser construído sobre o aquífero, transforma a vida em mercadoria barata de governo. Transforma um bem comum em elemento de propaganda privada e manutenção do poder a qualquer custo. Pena que pastores e padres não consigam se distanciar, mesmo que temporariamente do poder, para perceberem que estão abençoando uma obra que é um elogio à insensatez e megalomania de governantes e políticos, muitos deles, inescrupulosos e ávidos por mais poder ainda. Ao abençoar um projeto desses (sobre o aquífero), estão abençoando um projeto de morte.
É tempo de quaresma. A Igreja Católica nos convida nesta é poca à conversão, para que tenhamos na páscoa a certeza da ressurreição, que para nós, é a vida eterna. Como falar de vida eterna enquanto os ditos representantes de Cristo ( padres e pastores) continuam apegados aos podres poderes terrenos, se são exatamente eles que devem anunciar o evangelho da vida, os primeiros a abençoarem um projeto de morte?
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| Foto: AC 24 Horas |
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