Mesmo que muitos não concordem, faz-se necessário reconhecer que o Papa Francisco tem conseguido recolocar em pauta os temas sociais mais urgentes e ainda retomar uma luta antiga na América Latina por terra, trabalho e dignidade, a boa Teologia da Libertação.
Não tenho por objetivo sair em defesa do Papa ou da Igreja Católica, mas saio em favor dos empobrecidos, explorados e humilhados. Sei que os grande capitalistas, de direita e de esquerda, não estão nas redes sociais defendendo seus interesses, contam para isso com um exército de pessoas obtusas, mas arrogantes. É mais ou menos o que temos assistido no brasil onde capitalistas de direita se alojam no PSDB e capitalistas de esquerda se alojam no PT e, ambos, brigam para seguir explorando o povo. Não é verdade que tenhamos apenas como escolha uma direita azul ou vermelha nem a cor do capitalismo.
O discurso do Papa, mesmo com as limitações históricas da Igreja, nos diz claramente que o momento não nos permite mais procrastinar. O momento é agora. Ou os movimentos sociais saem dessa falsa dualidade e volta a ser exatamente o nunca deveria ter deixado de ser: movimento, ou nos daremos por derrotados e admitiremos a vitória definitiva do capitalismo sobre o bem viver.
Vamos reescrever a história, retomar o protagonismo popular e seguir construindo o amanhecer. Um amanhecer que virá, apesar da noite fria, e que nos encontrará felizes, festejando finalmente a nossa liberdade!
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