Do G1 PA
Polícia acredita que crime tenha sido execução.
Família relata que trabalhadora vinha sofrendo ameaças de morte.
A trabalhadora rural Jairan Feitosa dos Santos, presidente do Assentamento 23 de Novembro e da Associação Pró-Reforma Agrária da Transamazônica em Itupiranga, foi assassinada a tiros em Marabá, sudeste do Pará, na última quarta-feira (27). A polícia investiga a hipótese de execução.
O crime aconteceu em uma das ruas do bairro Cidade Nova, enquanto a vítima conversava com um amigo. Para a Polícia Militar, Jairan foi executada; ela teria muitas desavenças ligadas a ocupação ilegal de terras. "Crimes por encomenda são difíceis de evitar, até porque já tem o alvo direcionado, e com isso a PM não pode, mesmo com a ostensividade que presta à população, adivinhar onde o crime pode ocorrer. Pode ser em qualquer lugar, pode ser inclusive dentro da nossa própria casa", argumentou o capitão Ibsen, da Polícia Militar.
"Foi realizado levantamento de local de crime, a perícia esteve no local, colheu todas as informações. Nós também estivemos lá e colhemos todas as informações. A partir de então, vou começar a colher informações de testemunhas, e ver em que que elas vão poder nos ajudar nesse sentido, e dar prosseguimento a investigação", comentou a delegada Bruna Palocci.
Abalados, os familiares preferiram não dar entrevistas, mas afirmaram que Jairan já vinha sendo ameaçada de morte há algum tempo. Segundo a Delegacia Especializada em Crimes Agrários (Deca), o último caso de assassinato de trabalhadores rurais no sudeste do estado foi em 2011.
As investigações sobre o caso são realizadas tanto pela Superintendência da Polícia Civil no sudeste do estado quanto pela Deca.
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