quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O Estado Palestino, Israel, Commodities Ambientais, a Amazônia viável e Belo Monte, Dilma Roussef, Deus: uma entrevista com Amyra El Kalili

Descrição: http://4.bp.blogspot.com/-ArM9c7znLoE/TXjgNQScPTI/AAAAAAAACWQ/vY9QcWTr8Qs/s200/amyra_%2Bmulheres%2Bpela%2Bpaz.jpgOYKOSMIGUEL entrevista uma mulher comprometida com o presente e o futuro do planeta: Amyra El Khalili. Essa grande cidadã aborda com propriedade questões fundamentais, como o protagonismo do Estado Palestino e sua relação com o Estado de Israel, esclarece sobre papel transformador do Projeto BECE e o original conceito de Commodities Ambientais, discute a viabilidade da Amazônia, discorre sobre energia e o projeto da usina de Belo Monte, fala sobre Dilma Roussef e a mulher na América Latina e nos faz transcender sobre sua visão de Deus. Trata-se de uma entrevista esclarecedora oportunizada a este espaço por essa amável guerreira beduína que combate o bom combate da fé pela construção da paz no planeta Terra.

Oykosmiguel: Amyra El Khalili, qual sua origem, como você vê a questão do protagonismo palestino e como enxerga o Estado de Israel?

É importante esclarecer a opinião pública que convivemos, nós os palestinos, em uma ofensiva declarada sem fronteiras, não somente contra a população da Faixa de Gaza como ocorrido recentemente, mas efetivamente contra nosso povo palestino e causa. O massacre de Gaza foi uma ação deliberada e sincronizada contra o processo de paz.Ocorreu, fundamentalmente, por omissão e ação, à revelia do direito internacional. Tratou-se, definitivamente, de “genocídio”. 

Diferentemente do que prega a mídia corporativa do Ocidente, que usou como desculpas o Hamas (grupo de resistência legitimamente eleito pelo voto) por lançar torpedos-sucata, averdadeira causa desta tragédiaé a ocupação dos territórios palestinos que já dura há mais de 43 anos. Esta longa agonia traz, como consequência, além da extrema pobreza, da desesperança dos jovens, da humilhação de mulheres, crianças e idosos, da opressão dos homens, tantas mortes e angústias. E agora, com essa barbárie injustificável, expôs mundialmente a truculência do governo israelense.
Neste contexto, estamos nós, árabes, judeus, latino-americano-caribenhos, perdendo a maior chance do século XXI de fortalecer as relações econômico-financeiras com o Oriente Médio, que tem 245 milhões de habitantes e um mercado de US$ 140 bilhões. Embora esta parte do continente americano produza ou tenha tudo o que os árabes precisam, hoje detêm menos de 1% desse mercado potencial. Estas relações socioeconômicas, de enorme importância cultural, foram persistentemente inviabilizadas pelo conflito árabe-israelense.
 
Desde 1981, artistas israelenses e palestinos têm colaborado numa série de projetos conjuntos, protestando contra a ocupação da Palestina e trabalhando pela construção de um futuro comum, com base numa coexistência pacífica, igualitária, segura e livre em que a cultura de cada povo possa se enriquecer e reforçar a do outro, ao invés de ignorá-la ou de subjugá-la. Defendemos o princípio “Dois Estados para Dois povos”.

Primeiro, faz “oposição à ocupação; defende uma Jerusalém partilhada e declara apoio às formas não-violentas de resolução do conflito no Oriente Médio.”

Segundo, em manifesto assinado por vários intelectuais e lideranças pacifistas, faz saber:

"O Projeto Portas Abertas objetiva reunir criadores de todos os setores culturais - artes plásticas, literatura, jornalistas e acadêmicos - dos dois povos, junto com os brasileiros (que sempre serviram de modelo de relações de amizade e proximidade entre os emigrantes), que aceitem contribuir, com sua produção artística e intelectual, para aprofundamento e a compreensão entre palestinos e israelenses.
O objetivo maior de Portas Abertas é oferecer um meio efetivo de aproximar mentes e corações, condição necessária para acabar com a demonização recíproca entre judeus e palestinos. Queremos abrir os corações dos filhos dos dois povos, e de todos aqueles que alimentem idéias preconcebidas, discriminação racial e ódio aos povos estrangeiros. Nós já aprendemos, com a Segunda Guerra, o preço pago pela população judia na Europa, quase completamente exterminada graças à demonização nazista. Não podemos, por isso, aceitar agora que, em nome da ocupação continuada dos territórios palestinos, sejam imolados no altar do nacionalismo cego dois povos que no passado viveram em relativa harmonia.
Portas Abertas rejeita a falsa solução militar e, no seu lugar, defende o diálogo; abomina a mútua destruição, e propõe a confiança mútua, condição para uma vida digna e para a liberdade irrestrita de criação; diz “não” a um legado de frustração, desespero e tragédia, em nome da responsabilidade de todos, de construir a esperança para os nossos filhos e para as gerações futuras."

Oykosmiguel: O que é o Projeto BECE, como foi concebido e como você o vê num futuro próximo?

A ONG RECOs – Redes de Cooperação Comunitária Sem Fronteiras (antiga ONG CTA) - nasceu do projeto de educação financeira nos mercados de capitais que idealizei e coordenei (1996 a 2003) para o Sindicato dos Economistas (SP). Este projeto era, a princípio, uma consultoria para a Bolsa de Mercadorias & de Futuros (1990) na gestão de Dorival Rodrigues Alves, falecido em 1999, vítima de câncer, um dia antes de terminar o segundo curso patrocinado pela BM&F para formação dos CTA’s (Consultants, Traders and Advisors – Geradores de Negócios Socioambientais nos Mercados de Commodities). Desde sua morte, decidi que este projeto seguiria seu caminho natural como Organização da Sociedade Civil e hoje como rede internacional, a Aliança RECOs. 

A Aliança RECOs está implantando, há mais de uma década, o Projeto BECE (sigla, em inglês, de Bolsa de Commodities Ambientais), que até então era apenas uma proposta, debatida por seis anos em redes internautas, com mensagens eletrônicas, palestras, seminários, cursos e atividades culturais no Brasil e no exterior.O nome está em inglês em função também da linguagem financista universal e, em especial, por uma saudável provocação ao Banco Central, pois o codinome BECE significa: B de Banco, E de Ecologia, C de Central, e E de Economia. Hoje, a Aliança RECOs conta com a parceria de centenas de lideranças, entidades e instituições de peso nacional e internacional.

O estudo técnico-científico de origem brasileira ocorreu no final de 1989 e começo de 1990, motivado pela concentração de riscos nos mercados de futuros, chamados derivativos, quando um grupo de operadores de commodities convencionais discutia o quanto ganhavam seus clientes e, proporcionalmente, quantas pessoas morriam nas guerras para cada dólar lucrado nas bolsas de commodities e futuros com petróleo, metais e moedas. Fizemos, então, uma aposta: quem conseguiria desenvolver uma engenharia financeira que invertesse o modelo ortodoxo das operações financeiras e, ao invés de ganhar com a morte, criar um mecanismo que oferecesse ganhos com as vidas de mais e mais pessoas. Destes apostadores, fui a única pessoa que sobreviveu e levou a aposta adiante (meus amigos faleceram em acidentes, cometeram suicídio ou tiveram enfarto porque não agüentaram a pressão dos mercados).

Considerando a militância pacifista desde meus 14 anos de idade na questão árabe-israelense, em 1990 comecei a estudar o binômio Água e Energia. Estava convencida de que a ganância sobre os recursos naturais estratégicos era a verdadeira causa das guerras no Oriente Médio.

Em 1993, tive a oportunidade de contribuir com o Projeto Solidarie, do então Premier do Líbano Hafic Hariri, assassinado em uma emboscada (2005). O Projeto Solidarie financiou a reconstrução do Líbano. Isso, no entanto, somente foi possível em virtude dos Acordos de Oslo (1993) em apoio ao Estado Palestino. Condicionados à estabilidade geo-político-econômica, os investidores e bancos multilaterais creditaram ao Projeto Solidarie alguns milhares de dólares para reconstruir Beirute, completamente dilacerada pela guerra civil e pelos bombardeios de Israel.

Em 1999, a Aliança RECOspassa a ser reconhecida e indicada como fonte de estudos e pesquisas na Biblioteca Virtual de Economia do IE/UFRJ, com oProssiga/CNPq.

Apresentei originalmente o Projeto BECE no "I Seminário sobre Recursos Florestais da Mata Atlântica", realizado entre os dias 29 de junho e 2 de julho de 1999, na sede do Instituto Florestal (SP), para o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, inventário este patrocinado pelo Fundo para a Biodiversidade do Banco Mundial (Funbio).

Este seminário teve a coordenação do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, juntamente com a Fundação SOS Mata Atlântica, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e a Embrapa-Cenargen. O evento trouxe a público uma pesquisa que identificou produtos com características ambientais singulares, de alto valor econômico para populações extrativistas que vivem das e nas florestas – orquídeas, bromélias, erva-mate, xaxim, palmito, plantas medicinais, caixetas etc. Esta cadeia produtiva, que necessitava de financiamento desde a produção até a comercialização, e exigia também um novo mercado financeiro que atendesse a estes excluídos. 

Em dezembro de 1999 apresentei-a novamente no seminário Commodities Ambientais, a experiência brasileira - na sede do Ministério do Meio Ambiente, promovido pela Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do MMA.Naquele dia, palestrei para mais de 140 técnicos do governo, formadores de opinião, líderes ambientalistas, empresários e imprensa, destacando a importância econômica dos biomas deste Brasilzão e desafiei-os com a provocação BECE. A resposta aos questionamentos estaria registrada na série de e-books “Commodities Ambientais em Missão de Paz – Novo modelo econômico para América Latina e o Caribe”.

Em 2000, proferi palestra na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES -, promovida pelo Consulado dos EUA, que contou com a presença do fundador e ex-presidente da Associação dos Banqueiros Ambientalistas dos EUA, o vice-presidente para Meio Ambiente do Bank of América, Evan C. Henry. Nesse evento, o reconhecimento do esforço e da autoria destes conceitos por parte do governo e de especialistas foi destacado em matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo. Em seguida, na Ecolatina, o reconhecimento da comunidade científica e dos ambientalistas: Brasil é o 1º país do mundo a criar commodity ambiental.

Em 23 de abril de 2003, proferi de Brasília, via satélite, a palestra Commodities Ambientais: o presente, o futuro e o papel da pesquisa”, para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), transmitida para suas 38 unidades em comemoração aos seus 30 anos. A proposta BECE passa à condição de projeto nesse momento, quando a diretoria executiva se posicionou publicamente, apoiando os estudos científicos e de pesquisa destes trabalhos em matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo.

Em 16 de julho de 2004, proferi palestra na Sexta com Ciência do Ministério da Ciência e Tecnologia. Novamente na Embrapa, entre 15 e 18 de fevereiro de 2005, no II Seminário de Experiências Comunitárias de Meios de Vida Sustentáveis no Cerrado e, em 11 de março de 2005, na Sexta Feira Ambiental, promovida pela diretoria de Ecossistemas/Cgeco,no auditório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais IBAMA/, em Brasília, além de várias reuniões entre outras palestras.

Em 7 de junho de 2005, palestrei nos eventos comemorativos da Semana do Meio Ambiente, realizada pela Caixa Econômica Federal, conjuntamente com o Banco Central do Brasil, no auditório do Bacen, em Brasília, com o tema A responsabilidade socioambiental do sistema financeiro. Em 4 de dezembro de 2008, por ocasião da comemoração do 4° aniversário da Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen),retornaria com o mesmo tema, confirmando as previsões feitas há mais de uma década sobre a crise financeira mundial.

Oykosmiguel: Como você enxerga a Amazônia, seu povo, o interesse estrangeiro na região e a luta das mulheres ribeirinhas?

A Amazônia tem suscitado a cobiça dos gananciosos desde a Terra gira. Sem dúvida, uma incógnita misteriosa, já que parte dela ainda persiste intocável, apesar de ser inescrupulosamente devastada dia a dia. É como diz o cientista Clóvis de Miranda: “A Amazônia pode ser tudo, como pode ser nada!”.
De um lado, os defensores do meio ambiente, que não aceitam o modelo das grandes infra-estruturas, como estradas, gasodutos, hidrelétricas, abertura de fronteiras, e fazem o coro dos “contras”, no qual me incluo. De outro lado, a população sem terra, sem atenções, sem empregos que quer o desenvolvimento econômico, que almeja os padrões de vida televisiva. São expectativas de vida, de padrão de sucesso e consumo que não escapam às humildes parabólicas entranhadas nas florestas nem aos rádios, que propagandeiam como é boa e próspera a vidas das metrópoles. Até Salvador cresceu. Tem trânsito e congestionamento de causar inveja a São Paulo, maior metrópole da América Latina. Tente sair de carro depois das 18 horas em Salvador!

Os debates sobre o que é a Amazônia fervilham nos pontos e contrapontos sobre as discussões dos mega empreendimentos e não ficaremos atrás. 

É essa mesma a gritaria: queremos chamar a atenção da sociedade para uma Amazônia sem romantismos, uma Amazônia real, humana e progressista, porém não vincular em hipótese alguma essa ação-atitude para justificar a Amazônia do narcotráfico, da pobreza, da omissão e da corrupção. Enfim, a Amazônia degradadora. 

Ainda que eu pessoalmente discorde do modelo de crescimento econômico neoliberal para a Amazônia, tenho que admitir que poucos apresentaram uma alternativa economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente sustentável. Foram poucos os que se preocuparam com o desejo do povo amazônida, olhando a Amazônia como um coração pulsante que vibra na mesma intensidade que as cidadezinhas com seus silos graneleiros e suas conquistas de mundo civilizado. Existem gentes na Amazônia.

Uma discussão aberta poderá ser lançada a partir desta sua proposta, Miguel, para as mulheres das comunidades ribeirinhas.
Eis o desafio quase impossível: discutir a importância econômica e ambiental da Amazônia e como transformá-la sem destruir seu patrimônio genético, cultural e humanitário.
Esta proposta poderá marcar o destino da Amazônia e das comunidades envolvidas num caminho sem volta. Uma responsabilidade universal e inquestionável. 

Oykosmiguel: E a questão Belo Monte, como você a vê?

Quando iniciou o movimento ambientalista na década de 60, por causa de guerras e testes nucleares, houve um confronto no primeiro momento, surgindo, como é óbvio, diferença de questionamentos de grupos que defendiam seus interesses. Mas quando foi ficando mais evidente e se provando cientificamente que as ações do ser humano estavam gerando impactos ambientais que podem prejudicar a vida na terra esses conceitos foram mudando. As empresas começaram a entrar na questão ambiental, mas muitas delas acham ainda que vão ganhar muito dinheiro com meio ambiente e ainda estão especulando a respeito disso.

A questão energética passa pela escolha do modelo econômico que será adotado para mudar energia. James Lovelock, que escreveu "A vingança de Gaia", reconhecido como um dos grandes ambientalistas mundiais, já disse que o modelo energético que o movimento ambientalista prevê, que são as energias renováveis, não será suficiente para suprir a energia que a humanidade precisa. E sugere a adoção da energia nuclear. É claro que ele fala de um fato real, factível, baseado no modelo econômico que vivemos. Ora, se precisarmos de muita energia, a renovável não vai suprir. Belo Monte é um problema, não só na questão ambiental, mas da distribuição dessa energia. A questão é: o que vai ser sacrificado na sociedade para entregar alguma coisa para alguém. Quem é esse alguém? E o que esse alguém fará com isso em prol dessa sociedade como um todo? Se adotarmos o modelo econômico industrializado, que tem que atender todas essas exigências de mercado, como escala de produção, fatalmente precisaremos de várias Belo Montes e energia nuclear. O custo social que se paga é alto, por isso precisa ser muito discutido com a sociedade e não apenas a portas fechadas entre governo e empresas determinando a construção mega projetos como fato consumado!

Oykosmiguel: O que você espera do governo Dilma Roussef?

Em primeiro lugar acho importante ver a figura feminina na presidência da República, que foi sempre ocupada por homens. Estamos tendo agora mulheres presidentes na América Latina. Nosso continente tem a rotulagem de ser machista. Mas meu olhar não é pelo gênero masculino ou feminino e sim pelo programa de governo. Para Dilma falta um projeto ambiental sustentável, mas o que significa ser sustentável afinal?

As tais "condições sustentáveis" reportam, inicialmente, à idéia de desenvolvimento sustentável, mas elas têm implicações mais profundas do ponto de vista socioeconômico do que a teoria que alimenta o sentimento ambientalista.

Essas "condições sustentáveis" dizem respeito principalmente à questão da gestão dos recursos naturais, à manutenção e à divisão das receitas obtidas com as divisas dos bens naturais. Dividir, repartir, doar recursos e, acima de tudo, garantir espaço para a emergência de manifestações religiosas, étnicas, de gênero, ideológicas, sociais ou de qualquer outro tipo, constituem a tão esperada "condição sustentável". Raros são os países do resto do mundo que as possuem.

O Brasil é um território de dimensões continentais que abriga diversas etnias, o que resulta numa identidade nacional multicultural. Representa também a terceira maior comunidade árabe no mundo, perdendo apenas para o Canadá (primeiro lugar) e a França (segundo lugar). Estima-se em torno de cinco milhões os descendentes de libaneses no Brasil, sem contar as outras etnias árabes. Não se pode esquecer o aspecto miscigenação, pois, desde a época do descobrimento, os mouros que migraram desbravando os mares latinos para o Brasil cruzaram com negros e índios.

As "condições sustentáveis" que o Brasil possui, na dianteira das potências econômicas, também lhe atribuem uma responsabilidade para com os povos em guerra. Temos o dever de dividir o pão, a água e o paraíso com os que sofrem o inferno por não tê-los, numa verdadeira missão de paz. Se Dilma compreender essa linha tênue entre o poder e a generosidade, com certeza será abençoada e recompensada por toda essa responsabilidade que significa governar o maior e mais complexo país da América Latina e do Caribe.

Oykosmiguel: Qual a concepção que você tem de Deus?

Eu acredito em Deus e tenho profundo respeito por todas manifestações religiosas que são verdadeiramente autênticas. Agradeço e Deus por tê-lo no meu coração considerando que não viemos no mundo a passeio e nada é por acaso, mas por causualidade. É nesse contexto histórico, na crença de que existe uma força superior e transcendental, nessa longa, porém sustentável caminhada, que fundamentamos este projeto para milhares e milhares de vidas, alicerçados no tripé Legitimidade, Credibilidade e Ética, com esperança para toda a humanidade e uma contribuição para a paz.

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