A principal pauta é a imediata demarcação da terra indígena e medidas contra a violência que tem aumentado gravemente contra o povo Jaminawa. Somente entre 2015 e 2016 registrou-se três tentativas de homicídio e inúmeras invasões do território, principalmente para o roubo de madeira.
Para piorar ainda mais a situação, o INCRA, por meio do programa Terra Legal, loteou parte da terra indígena e anunciou que os lotes seriam entregues a posseiros da região. Após este anúncio, inúmeras famílias se mudaram para dentro da Terra Indígena e já há casos de "vendas" de lotes entre os não índios.
Ainda em 2015, após peregrinações nos diversos órgãos, os indígenas conseguiram que o trabalho de "distribuição" de lotes fosse suspenso, mas, recentemente uma reunião entre o Sindicato dos produtores Rurais de Sena Madureira, CUT, Terra Legal e Funai, ressuscitou o fantasma e, mais uma vez a terra voltou a ser duramente invadida e os conflitos se intensificaram, incluindo o retorno das ameaças aos indígenas.
Os indígenas prometem não desocupar a Sede do Órgão até que sejam apresentadas medidas efetivas. Para tanto, aguardam a presença de autoridades e representante do Ministério Público Federal.
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