A parte Sul da Amazônia brasileira, incluindo o Sul do estado do Amazonas, Rondônia e Acre (AMARONAC), tem sido alvo da sanha do agronegócio e da mineração, o que tem elevado significativamente a violência e assassinatos de trabalhadoras e trabalhadores rurais e povos indígenas. Este aumento da violência trás uma necessidade de uma atenção maior por parte dos setores e organizações ligadas aos direitos humanos e a luta no campo.
Recentemente, em conversa com o amigo e jornalista Alceu Castilho, que mantem o observatório DE OLHO NOS RURALISTAS , por ocasião do II seminário Nacional do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores dos Direitos Humanos (CBDDDH), percebemos a necessidade de darmos maior visibilidade a esta região e iniciarmos uma articulação maior com entidades e movimentos que atuam mais diretamente nesta região com o intuito de prevenir e evitar tantas mortes e violências quanto possível.
Para facilitar o processo de articulação e principalmente para divulgação é que entendemos que seria interessante criarmos uma nomenclatura que expressasse a região da qual estamos falando, por isso estou grafando a região com a sigla AMARONAC. Sei que a demanda é imensa mas se não fizermos algo agora, o depois poderá ser tarde demais.
Este post tem por finalidade fazer uma convocatória para que instituições, movimentos e pessoas preocupadas com o tema possam criar ou ampliar a rede de articulação na região. Convocar também pesquisadoras e pesquisadores para que se juntem a nós e facilitem a produção de subsídios e pesquisas nesta área. Também convocamos as pastorais do campo para que tenham esta região em conta nos seus planejamentos.
Uma lamentável prova do aumento dos assassinatos e violências em geral no campo e nesta região do AMARONAC, pode ser notada na publicação VIDAS EM LUTA publicado recentemente e que trás casos de assassinatos na disputa pela terra e por serem as vítimas defensoras e defensores de direitos humanos..
Seguimos defendendo vidas.
Esse assunto me interessa. Vou convidar o IFAC e UFAC de Cruzeiro do Sul para a conversa.
ResponderExcluirO professor Elder, da UFAC, também se manifestou com interesse. Além dele, temos o importante apoio da economista Amyra El Calili
ExcluirChegaram com o nome de AMACRO. Bora conversar sobre isso?
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