Imagem colhida de O Alto Acre na internet |
Com a visita do Primeiro Ministro Chines ao Brasil foram retomadas as conversações com a mais nova potência econômica global, o Acre. As informações que tenho, e são seguras dado a credibilidade de minhas fontes, por essas terras de Galvez dão conta da existência de um acordo entre as superpotências mundiais para a criação de um bloco , liderado pelo Acre, claro, formado por Acre, China, Estados Unidos e Alemanha - o ACEUA.
A iniciativa da criação do bloco das mega potências partiu do governo do Acre que apresentou como justificativa o fato de "não achar razoável que somente o Acre abocanhasse mais de dois terços de toda a economia mundial". Segundo este raciocínio, o Acre estaria "partilhando" com as demais potências o governo global em um claro sinal de apreço à democracia.
Entretanto, a criação do ACEUA enfrenta forte oposição dos países em desenvolvimento, entre eles o Brasil. Segundo estes países, a concentração econômica no novo bloco inviabilizaria a escalada de crescimento dos emergentes o que levaria o mundo a uma perigosa cisão entre os ricos, liderados pelo Acre, e os pobres e miseráveis, onde os pobres estariam no continente Europeu e os miseráveis nos demais continentes.
A quem diga que o Rei do Butão, com seu projeto de bem viver, já procurou o presidente boliviano Evo Morales para tratarem, e aí não se sabe se é verdade já que não tivemos testemunhas de tal reunião, sobre o financiamento da agricultura orgânica nestes países. Este fato é um sinal claro de que o governo do Acre, aliando-se ao novo bloco, pretende controlar não só a economia, mas toda a cadeia alimentar mundial. A pretensão é exercer total controle sobre os alimentos e para isso o governo do Acre já está investindo maciçamente na criação de peixes, genética e espiritualmente modificados, na criação de caprinos, igualmente modificados, no plantio massivo de cana de açúcar, via Álcool Verde, que além da rapadura produziria ainda o melado para acompanhar a farinha de Cruzeiro do Sul, cuja matéria prima (da farinha) também seria geneticamente modificada pelo Núcleo de Pesquisa do INPA do Acre. A que se destacar o fato de sermos pioneiros e tecnicamente mais avançados em se tratando de mutações, genéticas e outras.
Na outra ponta está a autonomia energética, garantida pela produção quase arábica de petróleo no Vale do Juruá, além da compra de todo o complexo hidrelétrico do Madeira. Sim não seria comprada apenas a energia gerada, mas todo o complexo afim de evitar ameaças a soberania acreana (talvez devesse escrever co "i"). Cogita-se também expandir o território acriano por todo o sul do Estado do Amazônas, de Eirunepé, por onde passariam os dutos que levariam o petróleo comercializado com o Brasil, até Boca do Acre, para facilitar o acesso ao mega porto do Purus, por onde sairiam milhares de toneladas/dia dos grãos aqui produzidos, especialmente soja, alimento essencial aos chineses, que também, dizem, seriam geneticamente modificados (os chineses) para aderirem à nova onda da soja em desfavor do arroz.
Não vou falar da ferrovia porque o mapa do início deste post já nos diz quase tudo. Também não pretendo falar do audacioso projeto educacional pensado e que será levado a cabo pelo PC do B, que prevê a alfabetização de 70% da população em quatro anos.
Também não vou falar do fenômeno da SBRAELIZAÇÂO. Fenômeno pelo qual o governo determina que cada cidadão deva ser um "empreendedor". Aliás, esta questão é particularmente importante para os extrativistas e povos indígenas que receberão vultosos investimentos para que se tornem empreendedores competentes e consigam ver e aproveitar as oportunidades destes novos tempos.
Bem, vou ficando por aqui porque o dever me chama. Participo agorinha mesmo de uma reunião pública onde o governador consultará a população sobre como investir e melhor potencializar os créditos de carbono. Esta reunião é muito importante porque é alí que o governo exercita a transparência e a democracia, mui caras a ele.
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