Cumprindo fiscalização no âmbito do inquérito civil que apura o atendimento dispensado aos índios na Casa de Apoio ao Indígena (Casai) em Rio Branco, o procurador da República Paulo Henrique Ferreira Brito, acompanhado de equipe da vigilância sanitária municipal, vistoriou as instalações da unidade na tarde da última quarta-feira, 25.
O intuito do Ministério Público Federal (MPF) era averiguar se os materiais e melhorias prometidos pela Prefeitura de Rio Branco, Governo do Estado do Acre e Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) haviam sido entregues conforme as comunicações oficiais.
No local, o MPF constatou que ocorreram algumas melhorias, mas também localizou pontos críticos a serem atacados, como a necessidade de melhoria na reforma realizada nos banheiros, a ausência de separação de setores como a epidemiologia e a sala de curativos, que atualmente funcionam em salas contíguas, e, principalmente, a demora no agendamento dos atendimentos.
Os líderes indígenas acompanharam a vistoria, ajudando a direção da casa a detalhar a situação atual, que já é melhor, se comparada com a que se encontrava o local há alguns meses.
Os indígenas ainda reclamam, por exemplo, do projeto de reforma e ampliação da Casa, que prevê muito mais áreas destinadas aos setores administrativos do que aos pacientes e familiares, o que precisa ser revisto pela Sesai.
Os indígenas ainda reclamam, por exemplo, do projeto de reforma e ampliação da Casa, que prevê muito mais áreas destinadas aos setores administrativos do que aos pacientes e familiares, o que precisa ser revisto pela Sesai.
A Vigilância Sanitária constatou problemas nas tubulações do esgoto, na cozinha e na higiene dos veículos que fazem o transporte dos pacientes, nos quais não é realizada limpeza.
O órgão notificará a chefia da Casai quanto aos problemas identificados e encaminhará cópia da notificação ao MPF, que acompanhará as providências adotadas para a solução dos problemas.
O órgão notificará a chefia da Casai quanto aos problemas identificados e encaminhará cópia da notificação ao MPF, que acompanhará as providências adotadas para a solução dos problemas.
Ainda essa semana o procurador Paulo Henrique Brito se reúne com o chefe do Distrito Especial Sanitário responsável pela Casai de Rio Branco e espera encaminhar prazos para que as pendências encontradas sejam sanadas.
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