O
comentário do Pastor foi via face book quando comentava a matéria: “Apóstolo Arão nega que mudança na data da Marcha Para
Jesus seja para evitar “guerra santa” com os católicos”, publicada no jornal one line Ac 24 horas. Diz o
Pastor:
Michel Alexandre · Quem mais comentou · FAAO - Faculdade da Amazonia Ocidental

Alguns pontos no comentário precisam ser destacados e analisados com muita atenção por parte do Ministério Público. Vou apresentar alguns que me chamaram particularmente a atençaõ:
1. "...infelizmente a briga de Arão não é contra os católicos..." Neste trecho o pastor deixa claro que as marchas para Jesus, além do caráter político, tinham e tem sim a intenção de afrontar os católicos e as religiões não cristãs. Isso é crime!
2. "...o Gov. Tião sem saber de nada, autorizou o patrocínio da marcha dia 12..." Aqui a questão é ainda mais séria. Onde já se viu o governo do Estado patrocinar evento particular supostamente religioso? nem falo no estado laico. Falo do uso de verbas públicas. Depois não querem admitir que a marcha é de fato um evento político eleitoral. Um governo deve administrar para católicos, não católicos, não cristãos, ateus etc... Realmente Pastor, neste ponto concordo com o Senhor: eu também "tenho é vergonha disso".
3." ... tem um fato que o povo ainda verá, a sua tentativa de promover o dep. Asterio para uma possível candidatura a dep. federal..." Os dois pastores, o acusado Apóstolo Arão e o acusador Pr. Michel Alexandre, precisam se explicar à justiça eleitoral e, claro, o Dep. Astério também precisa ser ouvido. A justiça não pode ficar assistindo a esse confronto político e a essa enxurrada de propagandas eleitorais antecipadas.
Estes três pontos para mim são cruciais. É preciso dar um basta a essa afronta à "democracia". Asseguro que não tenho interesse algum em questionar a marcha para Jesus, mas a forma como ela vem sendo utilizada. Não é possível admitir que templos e até o nome de Deus sejam utilizados por alguns para efeito de ganhos eleitorais inescrupulosos. Por isso, acho que até mesmo as denominações religiosas evangélicas, não católicas, precisam cobrar e exigir a apuração destes fatos e destas acusações.
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