Em matéria vinculada pelo Canal do Produtor, a senadora Katia Abreu anuncia o pedido de paralisação dos processos de demarcação de todas as terras indígenas no Brasil, o que já ocorre desde 2000 aqui no Acre. É estranho que o agronegócio e a chamada "economia Verde" tenham na perseguição aos povos indígenas um dos pontos comuns. Explorar as terras indígenas também é interesse dos eco-capitalistas que propagam a falácea do "desenvolvimento sustentável".
A matéria.
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A presidente da Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, reuniu-se ontem (21/02), no
Palácio do Planalto, em Brasília, com a ministra da Casa Civil, Gleisi
Hoffmann, para pedir a suspensão dos processos de demarcação de terras
indígena até que sejam julgados todos os embargos declaratórios do caso Raposa
Serra do Sol.
Participaram da
reunião os presidentes das Federações de Agricultura e Pecuária do Mato Grosso
do Sul (FAMASUL), Eduardo Riedel, e do Paraná (FAEP), Ágide Meneguette, e os
presidentes dos sindicatos rurais de Tacuru (MS), Maria Neide Casagrande
Munaretto; de Iguatemi (MS), Hilário Parisi; e de Amambai (MS), Diogo Peixoto.
O prefeito de Iguatemi, José Roberto Felippe Arcoverde, e o senador Waldemir
Moka também integraram a comitiva liderada pela senadora Kátia Abreu.
Para a presidente
da CNA, o julgamento dos embargos declaratórios poderá acontecer ainda neste
semestre, visto que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem trabalhado com muita
celeridade para analisar e julgar os casos que chegam à Suprema Corte do País.
Na segunda-feira (25/02), um documento com o mesmo pedido será protocolado no
Ministério da Justiça. O documento foi assinado por mais de 50 entidades que
representam o setor agropecuário.
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