Pesquisa do Datafolha divulgada neste final de semana mostra que a proteção das florestas é sim levada em consideração pela população. O levantamento mostra que dos 1286 entrevistados, 62% acompanharam a votação da nova versão do Código Florestal, que foi aprovada em maio pelo plenário da Câmara e agora aguarda votação no Senado.
Mesmo os que não acompanharam a votação tinham opinião formada sobre o tema: priorizar a proteção de florestas e rios, ainda que isso prejudique a agricultura foi a alternativa escolhida por 85% dos entrevistados.
“Primeiro foram os ambientalistas que disseram que o Código Florestal era uma tragédia. Depois a ciência foi contra a mudança, seguida pela OAB e pela CNBB. Agora é a própria população que rejeita o texto dos ruralistas”, afirma Márcio Astrini, responsável pela campanha de Floresta do Greenpeace Brasil.
Com abrangência nacional, a pesquisa realizada entre 3 e 7 de junho surpreendeu ao revelar o resultado equilibrado entre moradores da cidade e do campo. Não houve diferenças significativas nas respostas dadas por entrevistados da zona rural e de áreas urbanas.
“A proposta dos ruralistas não resolve o problema da agricultura. Na verdade o texto foi feito para beneficiar quem lucra com o desmatamento e não quem produz alimentos. Cabe agora aos senadores e à presidenta Dilma abrirem os olhos e optarem pelo que é melhor para a população”, diz.
A enquete também concluiu que o projeto do deputado Aldo Rebelo que criou tanta polêmica não é consenso entre os entrevistados. Pelo contrário. Pelo menos 77% dos brasileiros discordam da proposta e se dizem a favor do adiamento do debate para que cientistas sejam consultados.
Mais uma derrota dos ruralistas diante da opinião pública foi em relação à anistia a desmatadores. A proposta defendida pelo projeto da nova versão do Código é aprovada por menos de 5% das pessoas ouvidas pela pesquisa; outros 95% não aceitam manter as ocupações em Área de Preservação Permanente.
Os resultados mostram que a pressão pela proteção das florestas não é sobre o Legislativo. Quase 80% dos entrevistados aprovam o eventual veto da presidenta, caso o Senado valide a proposta aprovada pelo plenário da Câmara.
Para a população a proposta do novo Código influenciaria também os resultados das urnas, já que 84% das pessoas consultadas afirmaram que não votariam em deputados e senadores que tenham votado a favor do perdão de desmatamento ilegal.
“A população foi bem clara em dizer que não vai eleger quem vota pelo desmatamento do Brasil. E o Greenpeace vai continuar denunciando todos os dias quem votou pela desproteção das florestas”, diz Astrini.
Mesmo os que não acompanharam a votação tinham opinião formada sobre o tema: priorizar a proteção de florestas e rios, ainda que isso prejudique a agricultura foi a alternativa escolhida por 85% dos entrevistados.
“Primeiro foram os ambientalistas que disseram que o Código Florestal era uma tragédia. Depois a ciência foi contra a mudança, seguida pela OAB e pela CNBB. Agora é a própria população que rejeita o texto dos ruralistas”, afirma Márcio Astrini, responsável pela campanha de Floresta do Greenpeace Brasil.
Com abrangência nacional, a pesquisa realizada entre 3 e 7 de junho surpreendeu ao revelar o resultado equilibrado entre moradores da cidade e do campo. Não houve diferenças significativas nas respostas dadas por entrevistados da zona rural e de áreas urbanas.
“A proposta dos ruralistas não resolve o problema da agricultura. Na verdade o texto foi feito para beneficiar quem lucra com o desmatamento e não quem produz alimentos. Cabe agora aos senadores e à presidenta Dilma abrirem os olhos e optarem pelo que é melhor para a população”, diz.
A enquete também concluiu que o projeto do deputado Aldo Rebelo que criou tanta polêmica não é consenso entre os entrevistados. Pelo contrário. Pelo menos 77% dos brasileiros discordam da proposta e se dizem a favor do adiamento do debate para que cientistas sejam consultados.
Mais uma derrota dos ruralistas diante da opinião pública foi em relação à anistia a desmatadores. A proposta defendida pelo projeto da nova versão do Código é aprovada por menos de 5% das pessoas ouvidas pela pesquisa; outros 95% não aceitam manter as ocupações em Área de Preservação Permanente.
Os resultados mostram que a pressão pela proteção das florestas não é sobre o Legislativo. Quase 80% dos entrevistados aprovam o eventual veto da presidenta, caso o Senado valide a proposta aprovada pelo plenário da Câmara.
Para a população a proposta do novo Código influenciaria também os resultados das urnas, já que 84% das pessoas consultadas afirmaram que não votariam em deputados e senadores que tenham votado a favor do perdão de desmatamento ilegal.
“A população foi bem clara em dizer que não vai eleger quem vota pelo desmatamento do Brasil. E o Greenpeace vai continuar denunciando todos os dias quem votou pela desproteção das florestas”, diz Astrini.
Fonte: Greenpeace
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