"Por falta de conhecimento esses demagogos passaram uma mentira como verdade para a população. Enganaram o povo... Eles desconhecem que em muitos países em redor do mundo, só escurece 8, 9 ou 10 horas da noite. Nem por isso são atrasados, pelo contrario: são eficientes, competitivos e o povo vive feliz, sem querer mudar sua hora. Essa mudança que o Senado acaba de referendar, vai trazer atraso, criar dificuldade para os empresários e para quem precisa se comunicar ou fazer negócio com os grandes centros do Brasil. Nossa diferença de hora [2 com relação a Brasília], agora, vai trazer transtornos para quem precisa de serviços bancários, para quem gosta de acompanhar a programação das TVs. Vamos voltar a época do vídeo tape, da programação gravada e reproduzida duas horas depois... Vivemos a era da internet, da informação online e alguns políticos oportunistas são os responsáveis por tirar esse direito tecnológico da população".
Comentário de Victor Farias:
"Eu fiquei surpreso com o paradoxo apresentado pelo excelentíssimo senador: exatamente por vivemos na “época da internet”, “da informação on line” é que não voltaremos à época do vídeo tape e nem os empresário – classe com a qual ele parece mais se preocupar – deixarão de fazer suas transações. Afinal, hoje, quase tudo se faz pela rede mundial de computadores. Uma prova disso é quando a Oi, operadora de internet do Acre, deixa de oferecer o sinal por motivos quase nunca explicados, ninguém pensa em televisão, as pessoas pensam em comunicação no sentido mais amplo e atual da palavra.
Falar de “direito tecnológico” quando o programa Floresta Digital ainda é uma utopia, quando ainda há escolas no estado sem internet e quando, vez por outra, a capital toda fica “sem rede” é, no mínimo, risível. Por que não há reivindicações sérias para mudar essa situação?
A luta do senador deveria ser para que o povo fosse respeitado em suas decisões e não ficar inventando histórias e misturando situações. A programação não será gravada por causa da mudança de hora, mas por conta da classificação que cada programa recebe para ser exibido em horário adequado.
Voltar ao horário antigo é mais que um direito, é uma questão de honra".
Falar de “direito tecnológico” quando o programa Floresta Digital ainda é uma utopia, quando ainda há escolas no estado sem internet e quando, vez por outra, a capital toda fica “sem rede” é, no mínimo, risível. Por que não há reivindicações sérias para mudar essa situação?
A luta do senador deveria ser para que o povo fosse respeitado em suas decisões e não ficar inventando histórias e misturando situações. A programação não será gravada por causa da mudança de hora, mas por conta da classificação que cada programa recebe para ser exibido em horário adequado.
Voltar ao horário antigo é mais que um direito, é uma questão de honra".
Para finalizar: (comentário de um codinome Estou sabendo no blog do Altino)
"Jorge Viana diz que não concorda com a decisão do povo em relação ao horário. Eu também não concordo com a decisão do povo que o elegeu senador, mas temos que aceitar, o povo é soberano em suas escolhas".
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