Exemplo de escola indígena do Acre |
Foi com esses termos em uma nota publicada na página da Comissão Pró-índio do Acre (CPI AC), atribuida à OPIAC, com o qual fui tratado quando questionei a educação escolar indígena, dando voz as lideranças indígenas que faziam o mesmo, desenvolvida no Estado do Acre pela Secretaria Estadual de Educação em convênio com a própria CPI.
Participantes da audiência |
A representante do MEC não polpou elogios ao governo do Acre ao ponto de chamar os questionadores, inclusive este modesto blog, de irresponsáveis. Aliás, no dia em que se iniciou a audiência pública a SEE, com informações do MEC, fez publicar em todos os jornais de circulação em Rio Branco que seriam construídas inúmeras escolas nas comunidades indígenas. Naturalmente a idéia era de, mais uma vez, desqualificar os indígenas e seus apoiadores.
No entanto, a SEE e o MEC pecaram na hora de apresentarem as suas defesas e justificativas para o verdadeiro descalabro em que se encontra a educação escolar indígena. Primeiro por admitirem que não há a categoria de "escola indígena" tão pouco a de "professor indígena". Ao admitirem isso admitiram que o termo está sendo utilizado como forma de propagandear os "feitos brilhantes" do governo do Acre. Na mesma ocasião admitiram perante os indígenas que já há mais de três anos não há formação para os professores e professoras indígenas.
A SEE, na ocasião, apresentou um cronograma das ações pactuadas pela própria SEE e as comunidades indígenas. A pergunta natural é: o que foi cumprido do cronograma?
A resposta já está claramente respondida pelas próprias comunidades indígenas: Nada.
Com a palavra a SEE e a CPI AC.
Eu, como dizem, continuo aqui "latindo" assim como as comunidades indíegas e quem é mesmo que está trabalhando?
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