Integrantes de organizações sociais participantes do Grito dos Excluídos
no Distrito Federal aproveitaram o Dia da Independência para criticar o
modelo político e econômico brasileiro e cobrar das autoridades maior
atenção aos direitos básicos de todos os cidadãos.
A reportagem Alex Rodrigues publicada pela Agência Brasil
Ao contrário do discurso oficial, que garante que 40 milhões de pessoas superaram a situação de pobreza e ingressaram na classe média nos últimos anos, os organizadores do Grito sustentam que o modelo econômico segue condenando milhões de pessoas à exclusão social, concentrando riqueza e renda na mão de poucos. Daí o lema deste ano: Estado pra quem e para quê?
Como cada núcleo dispõe de autonomia para elaborar sua própria pauta. Na capital federal, as críticas atingiram também o governo local, principalmente a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis-DF). O órgão é responsável por zelar pelas normas de uso e ocupação do solo, devendo coibir a abertura de comércios e obras irregulares em áreas públicas, controlar a expansão urbana e impedir a grilagem de terras públicas, entre outras atribuições.
“Ao contrário do que dizem, que está tudo muito bem, queremos mostrar que o modelo econômico e o governo do Distrito Federal estão excluindo pessoas. Conseguimos uma representatividade muito ampla para isso, para mostrar que do jeito que está não dá”, declarou à Agência Brasil um dos organizadores do ato, Vitor Guimarães, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Explicou que, como o ato reúne vários movimentos, cada qual com a suas prioridades, não é objetivo do Grito dos Excluídos apresentar opções e soluções aos problemas apontados. “Isto, cada movimento faz a seu modo, conforme suas prioridades”.
A expectativa dos organizadores era reunir ao menos 500 pessoas. Para isso, quatro ônibus transportaram manifestantes de cidades-satélites até a Esplanada dos Ministérios, onde acontece a cerimônia oficial do Sete de Setembro. O grupo esperava atrair a adesão de pessoas que assistiam ao desfile cívico.
Portando faixas e cartazes e com um grupo percussivo à frente, o grupo seguiu à sede da Agefis. Lá foi montada uma pequena feira, onde qualquer coisa, de roupas a um poema, podia ser negociada na base da troca. A iniciativa foi a forma encontrada para questionar o padrão hegemônico de produção e distribuição de produtos e mercadorias.
“São pessoas que se incomodam com o que vem ocorrendo. Pessoas que, após assistirem ao desfile oficial, se virem que alguém está protestando contra algo que elas próprias questionam no dia a dia, podem aderir ao movimento”, disse Guimarães.
A reportagem Alex Rodrigues publicada pela Agência Brasil
Ao contrário do discurso oficial, que garante que 40 milhões de pessoas superaram a situação de pobreza e ingressaram na classe média nos últimos anos, os organizadores do Grito sustentam que o modelo econômico segue condenando milhões de pessoas à exclusão social, concentrando riqueza e renda na mão de poucos. Daí o lema deste ano: Estado pra quem e para quê?
Como cada núcleo dispõe de autonomia para elaborar sua própria pauta. Na capital federal, as críticas atingiram também o governo local, principalmente a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis-DF). O órgão é responsável por zelar pelas normas de uso e ocupação do solo, devendo coibir a abertura de comércios e obras irregulares em áreas públicas, controlar a expansão urbana e impedir a grilagem de terras públicas, entre outras atribuições.
“Ao contrário do que dizem, que está tudo muito bem, queremos mostrar que o modelo econômico e o governo do Distrito Federal estão excluindo pessoas. Conseguimos uma representatividade muito ampla para isso, para mostrar que do jeito que está não dá”, declarou à Agência Brasil um dos organizadores do ato, Vitor Guimarães, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Explicou que, como o ato reúne vários movimentos, cada qual com a suas prioridades, não é objetivo do Grito dos Excluídos apresentar opções e soluções aos problemas apontados. “Isto, cada movimento faz a seu modo, conforme suas prioridades”.
A expectativa dos organizadores era reunir ao menos 500 pessoas. Para isso, quatro ônibus transportaram manifestantes de cidades-satélites até a Esplanada dos Ministérios, onde acontece a cerimônia oficial do Sete de Setembro. O grupo esperava atrair a adesão de pessoas que assistiam ao desfile cívico.
Portando faixas e cartazes e com um grupo percussivo à frente, o grupo seguiu à sede da Agefis. Lá foi montada uma pequena feira, onde qualquer coisa, de roupas a um poema, podia ser negociada na base da troca. A iniciativa foi a forma encontrada para questionar o padrão hegemônico de produção e distribuição de produtos e mercadorias.
“São pessoas que se incomodam com o que vem ocorrendo. Pessoas que, após assistirem ao desfile oficial, se virem que alguém está protestando contra algo que elas próprias questionam no dia a dia, podem aderir ao movimento”, disse Guimarães.
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